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FUGA A PATERNIDADE E FURTO CAUSA MORTE NO BOLONGONGO

  • Foto do escritor: Portal Destaques
    Portal Destaques
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura

Por: Redacção


No município do Bolongongo, província do Cuanza Norte, existe uma tradição de que o homem que engravidar e não assumir a mulher ou aquele que furtar ou roubar é morto, por prática do feitiço.


Em declarações esta quarta-feira (13)

, ao jornal DESTAQUES, Alfredo Jaime, munícipe, justificou que esta prática visa desencorajar a sociedade à prática errada.


Acrescentou que a pessoa deve saber que quando namora com alguém pode resultar numa gravidez, e se haver, deve assumir e não fugir da responsabilidade. E se necessitar de alguma coisa deve pedir ao proprietário e não roubar ou furtar.


Afonso Henriques, munícipe, esclareceu que a praga do feitiço apenas afeta ao suposto criminoso e não aos inocentes que fazem o uso do objecto ou do produto furtado.


Por outro lado, Rebeca Manuel recordou que faz-se esse ritual para haver melhor justiça.


"A fuga a paternidade não é de hoje, desde sempre alguns homens sempre tiveram o hábito de engravidar e depois negar a gravidez. Quando assim acontece, faz-se algumas práticas, se a gravidez for de facto do mesmo negou morre de imediato, ao contrário não", realçou.


Claúdio dos Santos justificou que, em função desta prática, a nível do Bolongongo, é raro o registo de casos de fuga a paternidade e de roubo ou de furto, porque as pessoas têm medo de morrer.


Um cidadão identificado por Santos Miranda, de 46 anos de idade, no Bairro Calemba, município do Bolongongo, faleceu sábado, depois de supostamente ter recusado assumir a jovem Maria Soares, de 19 anos de idade, por alegar não ser o autor.


Na sentada das famílias das partes, o malogrado afirmou em público não ser o autor, justificando que tiveram envolvimento sexual apenas uma vez e que ele estava embriagado. Depois de duas horas o mesmo morreu.


A fonte do feitiço naquele município é no Bairro Kiquiemba.

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