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2026 COMEÇA AGORA: HIGINO QUER O COMANDO DO MPLA

  • Foto do escritor: Portal Destaques
    Portal Destaques
  • 26 de jun.
  • 2 min de leitura

Por: Redacção


O general reformado Francisco Higino Lopes Carneiro está prestes a agitar o xadrez político angolano com o anúncio iminente da sua pré-candidatura à liderança do MPLA. A decisão, que já foi comunicada pessoalmente ao atual presidente do partido, João Lourenço, marca o início de uma nova fase na vida interna do maior partido político do país, a caminho do congresso ordinário previsto para o final de 2026.


Segundo fontes próximas ao processo, o anúncio será acompanhado pela divulgação pública de um manifesto de intenções — um documento que promete esclarecer os princípios, ambições e prioridades da candidatura de Higino Carneiro, numa altura em que o debate sobre a renovação da liderança do MPLA começa a ganhar força.


Apesar de os estatutos do MPLA permitirem disputas democráticas pela liderança, o ambiente interno tem revelado sinais de desconforto por parte da actual direcção. Em Setembro de 2024, João Lourenço não escondeu a sua contrariedade ao tomar conhecimento de que o veterano dirigente Dino Matross apoiava uma possível candidatura de Fernando da Piedade Dias dos Santos "Nandó". Na altura, a resposta foi rápida: uma manifestação organizada em torno da continuidade da sua liderança.


O mesmo padrão parece repetir-se agora. Após tomar conhecimento da intenção de Higino Carneiro de entrar na corrida à presidência do partido, João Lourenço voltou a mexer as estruturas internas, mobilizando comités de especialidade, comissões executivas e os seus aliados mais próximos para reafirmar a sua posição e desincentivar divisões.


Nos bastidores, cresce a expectativa quanto ao impacto que esta pré-candidatura poderá ter na correlação de forças dentro do partido. Com décadas de militância, experiência governativa e uma forte rede de apoios, Higino Carneiro pode representar uma alternativa real num MPLA onde o debate sucessório, até então, parecia abafado por um consenso forçado.


A movimentação do general reformado levanta, assim, uma questão incontornável: estará o MPLA preparado para um verdadeiro confronto interno democrático em 2026? O tempo — e os militantes — dirão.


Fonte: Club-k

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