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NO QUICULUNGO, CIDADÃOS DESLOCAM CERCA DE 60 QUILÓMETROS À PROCURA DE SERVIÇOS BANCÁRIOS

  • Foto do escritor: Portal Destaques
    Portal Destaques
  • 4 de fev.
  • 2 min de leitura

Por: Pedro Simão


O município de Quiculungo, na província do Cuanza Norte, não há bancos desde 1975, e os cidadãos deslocam cerca de sessenta quilómetros para Ambaca ou Samba Cajú, à procura de serviços bancários.


A nível daquele município, há apenas duas cantinas comerciais com o serviço de TPA, às vezes uma delas permite efetua ilegalmente transação financeira.


Em declarações ao Jornal DESTAQUE, João Paulo, professor, disse que para efetuar qualquer operação bancária sente-se obrigado a caminhar mais de 10 quilómetros à pé até ao desvio dos Pambos, no intuito apanhar táxi para a sede do município de Ambaca ou de Samba Cajú que distam à 60 quilómetros de Quiculungo, e o trajeto custa dez mil kwanzas, "porque a nível do Quiculungo não existe nenhum serviço bancário".


"Em pleno século XXI é incompreensível uma Vila que tem 111 anos de existência não haver nenhum serviço bancário", lamentou.


Por sua vez, Anabela Pacavira, munícipe, frisou que a falta de serviços de táxi para o município de Ambaca, excepto às sextas-feiras, em virtude da feira (mercado que tem sido realizado apenas neste dia), tem causado transtorno sobretudo quando os bancos não têm sistema.


"Tem sido difícil quando vamos até ao município de Ambaca para fazer levantamento de salário e chegando lá os bancos não terem sistema. Por três vezes já aconteceu comigo e fiquei muito frustrada", revelou.


Eduardo Panzo, funcionário público, pediu às empresas públicas e privadas do sector bancário para que façam investimento ao município de Quiculungo.


Acrescentou que o Governo deve investir neste município de Quiculungo para que haja de facto um desenvolvimento e progresso.


Quiculungo carece de vários serviços e de infra-estrutura s. E as estradas que ligam a esta localidade estão completamente esburacadas e intransitáveis sob o olhar silencioso do Governo.

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